segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amor natural (Reencontro)

16:24 1 Comments

O sol brilha no céu anunciando o nascer de mais um dia, as flores lindas a embelezar o jardim, o orvalho regando o campo... O cheiro de terra molhada invade o ar, que sopra forte balançando as árvores que felizes dão sombra e deixam cair suas folhas para que assim outras possam florescer...  A contemplar todo esse espetáculo da natureza está Mirela, que nesse momento possui seus cabelos despenteados pelo vento, ela alva como a luz da manhã, e radiante de felicidade como o sol, (que agora começa a ser encoberto pelas nuvens) aguarda ansiosamente a espera daquele que se aproxima, podendo ainda vê-lo ao longe, a descer os montes e colinas verdejantes...  Trás ele consigo uma rosa do campo, e em seu coração a esperança de encontrar a amada a sua espera, apressa, portanto os passos, pois anseia brevemente tê-la em seus braços...

Gotas de chuva começam a despencar do céu outrora límpido, cada vez mais forte, porém, Mirela mantém o brilho no olhar e a vontade de seu doce amor encontrar! Os minutos estão a passar, e cada vez mais perto está... Quão bom será junto a ele ficar!
A alguns passos de distância, ela pode o avistar... E semelhante a um filme, em câmera lenta os olhos se encontram a brilhar, um forte abraço demorado pra nunca mais separar ele então lhe dá... De mãos dadas juntos saem a passear, banho de chuva a tomar, grama a baixo rolar...
É bom sonhar!

bjs,
Nayran Mendes

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DesEncontro dos olhos

17:14 2 Comments


Bem perto eu estava de você, os teus olhos a brilhar e eu podia ver, eu os fixava e por um momento tentava os ler... Tudo em vão! Talvez não tivessem nada mesmo importante a dizer...
Eu continuava a fitar você, já não sei quem não era o mesmo, eu ou você... Eu conseguia sempre enxergar além de ti.  Eu costumava me encontrar em você, tu eras uma extensão de mim mesma, mas hoje, por mais incessante que tenha sido a busca por me achar em você, eu (In)felizmente não encontrei.
Afinal fostes tu ou eu que mudei? Talvez você sempre tenha sido o mesmo de hoje, mas só agora eu pude ver, que não sinto mais nada por você.


Bjos
Nayran Mendes

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pensativa

16:08 0 Comments

Em um parapeito de poucos centímetros de largura e a mais de três metros do chão estava ela sentada.
Seu pensamento vagava ao longe, mal conseguia arrumar as muitas ideias, e pensamentos... Conservava o olhar bem fixo em uma folha que se balançava conforme o vento soprava... Ali ela estava, imaginava e imaginava...
Mas por quê? O que tanto a angustiava? O que tanto pensava? Isso ninguém questionava, exceto um homem que por ali passou e sem hesitar falou: “Pensativa, não é?!” E ela que não ria, pôs-se então a sorrir e com a cabeça levemente confirmou. É! Ela estava pensativa sim. Claro, era nítido isso! Logo ela que nada escondia em seu olhar, e foi que justamente “através” dele é que se pôs a pensar...
Se atirar peitoril a baixo? É, a altura estava conveniente, se por tal ato ela quisesse optar, mas não, esse não era seu desejo naquele momento.
Observar! Sim isso ela fazia...
Estranha, calada, perdida em meio a tantos questionamentos e pensamentos ela permanecia...  “O sonho estava certo! Certíssimo! Ele não costuma falhar!”
Então desce, e agora se põe a caminhar... Saindo está... Será que vai voltar?
Ninguém, além de mim, com ela se importou.
Não voltou. Sumiu! Ninguém mais viu.

Bjos,
Nayran Mendes